sábado, 20 de agosto de 2011

"A resolução do conflito está em seu reconhecimento e no estabelecimento de relações entre homens e mulheres que aceitem essas tensões como inerentes à própria vida. O mundo ideal do futuro será um mundo também de tensões, mas estas não serão projetadas sobre o outro."
"Ainda cometeremos muitas crucificações, mas a derradeira, a que realmente está em jogo, é a nossa. Se não encontrarmos alguma forma de paz formada de tensão entre nosso corpo e nossa alma, entre nossa moral animal e nossa imoralidade, estamos ameaçados de não redimirmos nossa espécie."
A vida saberá nos julgar não apenas pelas 'perversidades' que acreditamos poder evitar, mas também pelas 'tolices' que nos permitimos!
"Aqueles que se permitem transgressões da alma com certeza são vistos e recebidos pelos outros como estrangeiros. Os que mudam de emprego radicalmente, os que refazem relações amorosas, os que abandonam vícios, os que perdem medos, o que se libertam e os que rompem experimentam a solidão que só pode ser quebrada por outro que conheça essas experiências. A natureza da experiência pode ser totalmente distinta, mas eles se tornarão parceiros enquanto 'forasteiros'."
"Existe em nós uma tendência de querer agradar a nós, aos outros e à moral de nossa cultura. Com isso vamos gradativamente nos perdendo de nós mesmos."
"Aquele que engana a si mesmo é mais perverso do que o que engana os outros."
"E quantos de nossos esforços e sacrifícios são, na verdade, 'oferendas' ao nada?
"Entenda-se por infidelidade tanto o rompimento de compromissos como a manutenção dos mesmos de forma destrutiva."